Ao completar 30 anos de luta contra o HIV, o mundo possui o que celebrar por a evolução da medicina, dentre outras conquistas, ter tornado possível uma pessoa levar o vírus da aids a se tornar indectável. E isso é ganho tanto para quem tem o vírus quanto para quem não o tem.
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No primeiro caso, estar indectável é sinal de que a pessoa se cuida, segue orientações no uso de medicamentos e estilo de vida saudável. Levar o vírus a esse nível, no qual exames laboratoriais não o identificam, é ideal por evidenciar que o causador da aids está inativo no organismo.
E isso diz respeito também a estratégia para evitar novas transmissões. Explica-se: uma pessoa portadora do vírus HIV que o tenha indectável não o passa para parceiros sexuais em relações desprotegidas. Portanto, o ciclo de crescimento do número de indivíduos com o agente da doença é interrompido.
Por tudo isso, um dos grandes objetivos do mundo atualmente é que grande parte das pessoas com HIV se tratem e fiquem com o vírus indectável.
E esse é o foco de campanha feita pelo Ministério da Saúde para lembrar o 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Há depoimentos de héteros, homo, trans, mulheres, homens, jovens e idosos. Alguns vivem com o vírus há décadas. Todos mostram que é possível ter o vírus, ser feliz e olhar para o futuro.