Elke Maravilha: objetos e roupas estão à venda e em exposição em SP

Intuito é arrecadar fundos com vendas de parte do acervo para criar um instituto em homenagem à musa gay

Publicado em 24/03/2017
Elke Maravilha: bazar e exposição na Galeria Frei Caneca
Mais de 500 itens de Elke estão à venda ou em exposição na Galeria Frei Caneca, em São Paulo

Uma das figuras mais alegres, inteligentes e amistosas aos gays que já passou pela televisão, Elke Maravilha pode ser relembrada em uma exposição em cartaz em São Paulo e, um pouquinho dela também pode ser levado para sua casa.

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Cerca de 500 peças, acessórios e objetos de Elke estão na Galeria Frei Caneca - uma parte é para apreciar e/ou conhecer a vida da ex-modelo, atriz e apresentadora. Outra parte integra um bazar. 

O bazar tem um objetivo prático: arrecadar recursos para criar o Instituto Elke Maravilha e, com isso, perpetuar o ícone gay a outras gerações e difundir sua cultura de moda e deixar um legado ao País.

Quem está por trás da ideia é o irmão de Elke, Frederico Grunupp, e o amigo de dez anos da loira, Maurilio Domiciano. Ator e produtor, Maurilio esteve com a diva em seu último espetáculo, Elke Canta e Conta, que rodou o País e fez sua última apresentação no Recife, em janeiro de 2016. Imagens e o cenário da peça fazem parte da exposição.

Também podem ser conferidos no local itens raros do acervo de Elke, como uma coroa que o saudoso maquiador Silvinho (1945-1989) a presenteou e que fez parte do longa-metragem Cleópatra (1963), estrelado por Elizabeth Taylor.

À venda, estão objetos garimpados por Elke em diversas partes do mundo, além de inúmeros brincos, colares, anéis, cabeças (enfeites que eram uma das marcas da apresentadora), vestidos, saias e batas. Há também um box só com fotos antigas e pessoais de Elke que nunca foram mostradas à imprensa. 

Todo esse material em exposição e à venda, no entanto, não chega a 40% do que Elke possuía. O restante, contou Maurilio ao Guia Gay São Paulo, está em mais de 30 caixas no Rio de Janeiro, à espera de conseguirem apoio de uma instituição que queira manter o acervo ou conseguir viabilizar o instituto para que o público tenha acesso.

Elke morreu aos 71 anos em 16 de agosto passado após complicações de uma cirurgia de úlcera que a levaram a ficar um mês internada. A exposição e o bazar podem ser conferidos de segunda a sábado, de 14h às 21h, na Galeria Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 121, Consolação. Há previsão é que fique no local por pelo menos mais um mês. Uma parte do bazar também pode ser adquirida por meio do site Bazar Elke Maravilha clicando aqui.


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