São Paulo supera meta: 95% de HIV positivos têm vírus indectável

Quantitativo refere-se a pessoas com o vírus da aids que se tratam em serviços municipais

Publicado em 12/01/2021
hiv aids
 Em 2020, uma pessoa leva em média 23 dias após diagnóstico para iniciar tratamento.Foto: Depositphotos

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo divulgou dados sobre o tratamento de HIV na capital paulista. E há importante conquista.

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Segundo o Relatório de Gestão 2017-2020, 95% das pessoas atendidas pelas prefeitura que fazem uso de antirretrovirais apresentam carga viral indetectável. A meta estipulada era 90%.

Quem está há pelo menos seis meses "indetectável", não é capaz de transmitir o vírus por meio de relações sexuais. Por conta disso, é objetivo mundial chegar a quase totalidade de pessoas com HIV com esse status para ajudar a frear a epidemia de aids. 

Essa meta está dentro do objetivo 90-90-90, que, além do ponto acima, inclui 90% de todas pessoas com o vírus saber que o tem, e 90% de todas pessoas que conhecem esse estado sorológico estarem em tratamento. 

O documento também mostra que o percentual de pessoas que iniciaram o tratamento em menos de 30 dias assim que descoberto o vírus no exame aumentou bastante.

Em 2016, eram 13,8%. Agora, chegam a quase 70%. Há quatro anos, um soropositivo levava seis meses, em média, para começar a tomar antirretrovirais. Em 2020, a média é de 23 dias.

Em 2019, foram notificados 2.946 novos casos de HIV na cidade, 11,7% a menos que no ano anterior, quando houve 3.340 registros.

O relatório completo pode ser lido aqui.


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