Um dos teledramaturgos mais celebrados das últimas décadas, João Emanuel Carneiro aceitou uma encomenda difícil: fazer a continuação de Avenida Brasil (2012).
Considerado por grande parte da crítica e do público como o melhor folhetim deste milênio, a trama girava em torno da vingança de Nina (Débora Falabella) contra Carminha (Adriana Esteves).
Segundo o Portal Leo Dias, Adriana já teria confirmado sua participação na sequência, assim como Murilo Benício, o Tufão, marido de Carminha.
A decisão teria sido motivada por duas continuações que foram bem de audiência: No Rancho Fundo (2024), que deu prosseguimento à história de Mar do Sertão (2022), e Êta Mundo Melhor!, atual novela das seis e sequência de Êta Mundo Bom! (2016).
"Avenida Brasil 2" deve estrear no início de 2027, após Quem Ama Cuida, de Walcyr Carrasco, que substitui As Três Graças, em maio do próximo ano.
Ainda não há informações sobre quais os outros personagens que retornarão na nova novela.
Apesar de gay, Carneiro tem histórico de péssimos desenvolvimentos para personagens gays e lésbicos. Em algum ponto da trama, todos se tornam bissexuais, descaracterizando os perfis apresentados.
Em Avenida Brasil, Roni (Daniel Rocha) terminou a novela num triângulo amoroso com Leandro (Thiago Martins) e Suellen (Isis Valverde).
A lista de personagens LGBT mal construídos pelo autor inclui Bel (Caio Blat) de Da Cor do Pecado (2004), Orlandinho (Iran Malfitano) e Catarina (Lília Cabral) em A Favorita (2008) e Úrsula (Júlia Rabello), Duda (Giselle Batista) e Groa (André Dias) em A Regra do Jogo.