Um dos suspeitos de assassinar o cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, possuía um relacionamento com a vítima.
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Um amigo do cabeleireiro, que era conhecido como Betto Silveira, afirmou à polícia que o profissional havia terminado namoro recentemente com Aércio Leonardo de Souza, 25.
O amigo relatou que Betto e Aércio ficaram juntos por pouco menos de um ano e que o suspeito fazia ameaças, ligava com frequência e "perturbava muito" o cabeleireiro.
Aércio e o outro suspeito, Claudeni Barreto da Silva, 19, foram transferidos da Paraíba, onde foram presos, para São Paulo, na sexta-feira 19.
Betto foi morto dentro de sua casa, no Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, no último 22 de novembro.
O corpo foi encontrado no chão com punhos e joelhos amarrados com fios e uma toalha presa à boca. Havia hematomas nos braços, ombros e rosto e suspostas marcas de mordidas.
Câmeras de segurança mostraram que Betto saiu de casa de carro à 1h39 e retornou às 2h13.
Os suspeitos foram filmados deixando a residência a pé às 5h52.
Uma vizinha contou à polícia que ouviu barulhos e vozes entre 3h e 4h da madrugada, mas não achou nada suspeito.
Betto vivia com a mãe de 98 anos em um sobrado. O salão ficava no andar térreo da casa.
No dia seguinte, achando que o filho havia saído sem lhe dar comida, a mãe ligou para uma sobrinha, que foi ao local e descobriu o corpo.
