Direitos LGBT param de avançar na Europa, constata estudo

Situação nunca tinha ocorrido nos últimos 12 anos. Malta continua a ser a nação com mais direitos para segmento

Publicado em 22/05/2021
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Responsáveis por estudo viram aumento da repressão contra LGBT. Foto: Depositphotos 

Sem grandes retrocessos, mas também sem avanços ainda necessários. Pela primeira vez nos 13 anos do Rainbow Europe Map (o Mapa Arco-íris da Europa), não é vista nenhuma alteração significativa em ganho de direitos para a população LGBT.

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"É preocupante relatar uma paralisação quase total dos direitos e da igualdade LGBTI", avalia Evelyne Paradis, a diretora-executiva da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (Ilga-Europa), responsável pelo estudo.

"No ano passado, vimos aumento da repressão política contra as pessoas LGBTI, um aumento acentuado nas dificuldades socioeconômicas e a disseminação do ódio contra LGBTI nas ruas e on-line em toda a região."

"Nesse contexto, a resposta dos governos deve ser com mais ações concretas, para garantir que as pessoas estejam mais protegidas, e não menos. Os direitos humanos das pessoas LGBTI simplesmente não podem ser algo que você abandona quando as circunstâncias são desafiadoras."

Quanto à colocação dos países, Malta ocupa o primeiro lugar pelo sexto ano consecutivo.

Na pontuação, que vai de 0% (violação grave a direitos humanos) a 100% (igualdade total de direitos), Malta chegou a 94%.

O país no sul do continente acrescentou características sexuais na proteção da Lei dos Refugiados e ganhou pontos também em indicadores como "reconhecimento não-binário" e "procedimentos legais de reconhecimento de gênero para menores de idade" (ambos incluídos este ano).

Pela quarta vez, a Bélgica ficou na vice-liderança (74%) e pelo terceiro ano seguido em terceiro, Luxemburgo (72%). Completam o top 5, Portugal (68%) e Noruega (67%).

No fim do ranking, que inclui 49 nações, estão os mesmos países da edição anterior: Azerbaijão (2%), Turquia (4%), Armênia (8%), Rússia (10%) e Mônaco (11%).


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