A mpox voltou a preocupar autoridades estadunidenses após registro de três casos em Los Angeles, na Califórnia, nos últimos dias.
Segundo a imprensa local, os três homens eram gays ou bissexuais e não haviam viajado recentemente, o que significa que eles adquiriram o vírus no Estado e que ele pode estar se espalhando pela comunidade.
A variante que respondeu pelo surto da doença em 2022 e que chegou ao Brasil foi a clado II.
Chamou atenção dos órgãos de saúde dos Estados Unidos que as três infecções registradas recentemente foram pela clado 1, que é mais perigosa.
A taxa de letalidade da clado II é de 1% a 4% e a da clado 1 vai de 1,4% a 10%.
Pessoas com sistema imune comprometido são os mais suscetíveis a desenvolverem sintomas mais graves.
Nos Estados Unidos, houve casos do vírus nos últimos 12 meses, mas sempre de pacientes que haviam retornado de viagens.
Os casos recentes foram em homens que não tomaram a vacina e também não se conheciam.
Autoridades pediram que estadunidenses se vacinem com as duas doses da vacina.
No Brasil, o ápice da contaminação foi entre junho e outubro de 2022.
Na capital paulista, que mais concentrou casos desde então, foram 2.929 registros naquele ano e duas mortes.
As infecções caíram para 106 no ano seguinte, subiram para 746 em 2024 e estão em 199 neste ano.
De janeiro a setembro, em São Paulo, foram notificados 55 casos (em janeiro), 31 (fevereiro), 30 (março), 11 (abril), 21 (maio), 17 (junho), 17 (julho), 16 (agosto) e 1 (setembro).