A Polícia Civil concluiu que a professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi morta a mando da ex-mulher, a veterinária Fernanda Loureiro Fazio, 45.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo pediu à Justiça prisão da suspeita e de mais dois homens que teriam executado o crime.
Fazio se entregou no escritório de sua advogada, em Perdizes, zona oeste da capital paulista, nesta sexta-feira 9.
Segundo a Folha de S.Paulo, um homem foi preso, na quinta-feira 8, após ser flagrado por câmera de monitoramento abandonando o veículo da professora na Rua Ricardo Moretti, em Interlagos, zona sul. À polícia, ele negou participação no crime.
Dentro do carro, um Hyundai Tucson, havia uma faca e um celular.
O corpo de Bonin foi achado no último dia 28, com um cadarço enrolado no pescoço, num terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz, próximo a Interlagos.
Bonin e Fazio tinham um relacionamento de oito anos e duas filhas juntas.
Em depoimento, a veterinária afirmou que elas estavam em fase de reconciliação e não moravam juntas atualmente. Ela disse que chegaram a fazer terapia para retomar a união.
A suspeita alegou que na tarde do domingo 27 teve problemas na marcha do carro e pediu ajuda à ex-mulher, que saiu de casa sozinha.
Meia hora depois, a professora ainda não havia chegado e a marcha do carro da veterinária voltou a engatar. Ela, então, foi à casa da ex e o porteiro não soube dar informações se a professora saiu ou não.
No dia seguinte, a vítima não apareceu no trabalho e Fazio deu queixa na polícia e passou a procurá-la em hospitais.