Malásia prende 208 homens em 'spa gay' por prática imoral

Algumas dezenas eram turistas estrangeiros e foram encontrados nus ou seminus no espaço

Publicado em 02/12/2025
Malásia: em sauna gay, 200 são presos
Polícias militar e religiosa coexistem no país, que pune a homossexualidade

A polícia malaia prendeu 208 homens em um spa de Kuala Lumpur, na sexta-feira 28, por suspeita de atividade homossexual.

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Dentre os detidos, sete eram funcionários e 37 estrangeiros de países tais como Alemanha, Coreia do Sul, China e Indonésia.

O "spa gay" funcionava há dez meses como centro de saúde.

Os homens foram encontrados nus ou seminus em espaços como piscina aquecida, sauna, salas de descanso e áreas privadas.

À imprensa local, a polícia declarou que achou preservativos e outros itens que teriam sido usados para "fins imorais envolvendo frequentadores do sexo masculino".

O local anunciava em redes como TikTok e cobrava R$ 42 pela entrada e inscrição inicial de R$ 7.

No domingo 30, 171 detidos foram libertados após a polícia não encontrar prova para acusá-los.

A homossexualidade é crime na Malásia, país de maioria muçulmana, multiétnico e multirreligioso, que possui um sistema jurídico de dupla via, com leis islâmicas para muçulmanos coexistindo com as leis civis.

A sodomia é crime e a lei islâmica da sharia está em vigor, proibindo atos homossexuais e o travestismo.

Em junho, segundo a agência Reuters, a polícia do país prendeu dezenas de homens no Estado de Kelantan durante uma operação em um evento que chamaram de "festa gay", embora as autoridades judiciais não tenham encontrado provas de que atividades sexuais tivessem ocorrido e tenham libertado a maioria dos homens, já que não havia leis específicas ou provas físicas para processá-los.


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