Exposição do artista paraense Henrique Montagne aponta que não há futuro climático possível sem reconhecer a diversidade humana que habita e constrói o território amazônico.
A floresta não é apenas um recurso natural a ser preservado: ela é um corpo coletivo, vivo, atravessado por memórias ancestrais, culturas híbridas e identidades que desafiam normas coloniai e patriarcais.
Inspirada na trajetória de Tibira do Maranhão, considerado o primeiro indígena gay assassinado no Brasil por homofobia, exposição reconstrói passado silenciado e projeta futuros mais justos, onde justiça climática e diversidade caminham lado a lado.