Uma bela notícia chegou no dia da 18ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Na coletiva do evento, o governador Geraldo Alckmin anunciou que um dos últimos casarões da Avenida Paulista se tornará sede do Museu da Diversidade Sexual.
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O belo imóvel, que fica no número 1.919 da avenida, é tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e foi construído em 1905. Seu estado não é dos melhores, mas o governo aguarda decisão judicial de imissão de posse para restaurá-lo e implantar o museu.
No local, também será contada a história da mais famosa avenida de Sâo Paulo, que no início do século XX abrigava as mansões dos barões do café e nas últimas décadas se tornou o principal local de manifestações da cidade, como a Parada do Orgulho LGBT.
"A decisão valoriza o Museu da Diversidade, que ganhará mais espaço físico para o desenvolvimento de suas atividades em um endereço que é significativo para o tema, já que a Avenida Paulista sempre foi parte do percurso da Parada LGBT", disse o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo.
O museu funciona desde 2012 em um espaço modesto junto à estação República da Linha 3 - Vermelha do metrô. O local continuará em funcionamento, mas a sede principal passará para a Paulista.
