Morreu, na manhã deste sábado 18, o DJe produtor Johnny Bass.
Johnny se tornou na última década um dos maiores nomes do tribal e tocava em grandes clubes e festas LGBT. Ele tocaca desde 2010.
O DJ também tinha produções próprias, desde seus singles até remix de faixas de artistas bastante populares, como Pabllo Vittar.
No início de outubro, o artista comemorou que iria ter sua primeira data internacional. Ele tocaria na Kaia Pool Party, no Chile, em 30 de novembro.
"Eu tô muito feliz com essa conquista, uma sensação de renovação de energias muito positiva e que sempre vai ser levada onde meu som chegar", destacou.
Dono da High Club de São Paulo e da The Home do Rio, André Almada lamentou a partida do DJ.
"Quando a gente fala no DJ, a gente pensa num dos caras mais profissionais, mais carismáticos, talentosos e generosos da nossa cena", falou Almada, em vídeo em suas redes sociais.
"Ele tinha uma energia muito boa. Toda vez que eu encontrava com ele, ele vinha com aquele coração leve dele, uma dedicação admirável, e toda vez com aquele sorriso no rosto e disposto a colaborar, a estar sempre pronto pra somar com o time."
O DJ Brunno Brandão escreveu: "O Johnny era incrível! Um amor de pessoa e extremamente talentoso. Que ele descanse em paz."
"Perdemos um grande artista. Sem acreditar", lamentou a DJ Van Muller.
No ranking das mais tocadas nas baladas LGBT, o Top 30 Gay Brasil, elaborado pelo Guia Gay desde 2018, Johnny emplacou What U Gonna Do? no 14º lugar (2021), Surya em 23º (2023), Feel Tonight em 22º (2024) e Bassookah em 26º (em maio passado).
Johnny contava com mais de 17 mil ouvintes mensais no Spotify e seus últimos lançamentos foram um remix junto a Ale Maes para Muscles de Leomeo e o single Face.
Não há informações sobre a causa da morte nem sobre o velório.
