O repórter Felipe Reis, da RedeTV!, denunciou em suas redes sociais ter sido expulso do Camarote Pride durante a 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo.
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O espaço estava instalado em um bar no Conjunto Nacional, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, e recebeu famosos e teve apresentações de DJs e cantores.
"Me levaram até o segurança e pediram para arrancar minhas pulseiras com a justificativa de que o espaço era rotativo, mas ao mesmo tempo, diversos jornalistas estavam lá credenciados fixos e pra mim disseram que eu tinha que descer. O lugar estava vazio, eu estava fazendo meu trabalho de jornalista", afirmou Felipe.
"Acho isso um absurdo, atualmente as pessoas estão desdenhando cada vez mais do trabalho de um jornalista, sabe?", pontuou. "Trabalhar no camarote não é um privilégio, trabalhar no camarote é a única forma de você trabalhar com equipamento caro de forma segura, porque é fechado, diferente da Avenida Paulista que é aberto, tem muito roubo, furtos, durante um evento tão grande como a Parada. Não dá mais para isso acontecer."
Em nota, o espaço se defendeu afirmando que existia uma grande emissora de TV dentre seus patrocinadores, mas que mesmo assim abriram uma exceção para que dois profissionais da RedeTV! pudessem fazer a cobertura do evento por uma hora.
O camarote diz ainda que algumas regras estabelecidas pela organização do espaço não foram cumpridas pelos jornalistas da RedeTV!
Eles não detalharam quais regras foram burladas, mas enumeraram três regras que foram passadas ao canal antes do evento: o consumo dentro do camarote seria feito apenas por clientes, não seria tolerado o consumo de bebidas alcoólicas feito pela imprensa credenciada e que não haveria estacionamento no evento.
"Entendemos que o período de 1 hora e seguir os 2 primeiros itens das regras estabelecidas são conduta de qualquer profissional que esteja no nosso espaço para fazer o verdadeiro jornalismo de entretenimento", diz a nota.
