Considerada uma das maiores vilãs das 21 edições do Big Brother Brasil, Karol Conká deve ser abraçada ao sair da casa, opinou a jornalista Laura Capriglione em live femininista comandada pela também jornalista Cynara Menezes na segunda 8.
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"A gente tem que fazer um pacto. A hora que o Lucas sai, nós temos de abraçar o Lucas. A hora da Karol Konká sair, a gente tem de abraçar a Karol. Tem de pegar e mostrar para ela... Karol, mana, nós estamos juntos. Em vez de pegar a Karol e enfiar em um instrumento de tortura, nós temos de pegar e abraçar a Karol", defendeu Laura.
Outras participantes da conversa, a professora universtiária de comunicação Ivana Bentes e a dançarina especializada em dança africana Jô Gomes concordaram.
Karol, que é bissexual, já perdeu meio milhão de seguidores em seu perfil no Instagram por ter sido acusada, nas redes sociais, de xenofobia (contra Juliette), assédio (contra Arcrebiano), perseguição (contra Lucas), dentre outros comportamentos. Inúmeros famosos se manifestaram contra a cantora como Neymar, Anitta, Ludmilla, Marília Mendonça e Jojo Todynho.
A live teve como título "BBB: A Globo Sabota a Causa Negra" e foi transmitida dentro do canal da Revista Fórum, grupo de comunicação de viés esquerdista.
De forma geral, as quatro debatedoras concordaram que é prejudicial para a causa negra a exposição de atos violentos e discriminatórios protagonizados por pessoas negras justamente na edição com mais presença de afrodescendentes nas duas décadas da atração.
Com exceção de Ivana, as outras três participantes afirmaram que tal imagem negativa é algo arquitetado pela emissora para deslegitimar a luta negra.
Na arte de divulgação da live, é mostrado momento em que a participante Lumena discute com Lucas, que reclamou dentro e fora do reality show do quanto a psicóloga, que também é negra, o maltratava.
Veja o debate: