Eduardo Leite diz ser 'fake news' que pode se tornar inelegível

Informação de processo por improbidade administrativa foi dada por jornalista denunciado por homofobia

Publicado em 03/10/2021
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Tucano disputa vaga no partido para ser candidato a presidente da República em 2022

O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) afirmou ser mentira informação de que ele corre risco de se tornar inelegível por até oito anos por conta de processo judicial. 

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Em comunicado, o político afirma que a anulação de contrato da época em que ele era prefetio de Pelotas (RS) não o culpabiliza de nenhuma forma.

"O próprio Tribunal de Justiça, em decisão na ação de improbidade, já referiu que 'Da mera anulação do contrato administrativo em questão não decorre a existência de improbidade administrativa', sendo necessária a confirmação de dolo, culpa grave e/ou má-fé na conduta, o que não aconteceu em nenhuma hipótese e sob nenhum ângulo", declarou Leite.

O governador chamou de "fake news" e "ilações" que têm objetivo de "manchar seu nome com fatos que não aconteceram".

A informação foi veiculada por jornalistas como Políbio Braga - denunciado por homofobia, contra o próprio governador, em julho passado.

Políbio noticiou que Leite contratou o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (IDG) por R$ 2 milhões para serviços de consultoria na área de educação.

O jornalista afirmou que a contratação ocorreu sem licitação, o que seria permitido no caso, mas que o então prefeito teria cometido ilegalidades por ocasião da elaboração, publicação e cumprimento do edital.

"O Acórdão, ao fulminar o contrato, permitirá que a ação própria de improbidade administrativa, iniciada em 2017 e depois suspensa, no aguardo do STJ, ganhe curso imediato, podendo condenar Eduardo Leite, obrigando-o a devolver dinheiro público e pagar custas judiciais e advocatícias. Além disto, poderá ter os direitos políticos suspensos pelo período de 5 a 8 anos. Tudo isto é pedido pelo MPE, autor da ação de improbidade administrativa", escreveu. 

A notícia foi republicada principalmente por sites ligados à esquerda, tais como Brasil 247, Diário do Centro do Mundo e Revista Fórum.

O tucano disputa vaga no partido para ser candidato a presidente da República em 2022.


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