Sem rua! Parada do Orgulho LGBT de São Paulo 2021 será virtual

O tema desta edição é HIV/Aids. O lema será anunciado em live nesta quarta-feira 3, às 19h

Publicado em 02/03/2021
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É o segundo ano consecutivo que, por conta da pandemia da covid-19, não haverá marcha

A esperança de que 2021 seria diferente de 2020 não teve fruto! A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT-SP) divulgou que a próxima edição da marcha será virtual, assim como ocorreu ano passado. 

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A 25ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo será realizada no domingo 6 de junho. É o segundo ano consecutivo que, por conta da pandemia da covid-19, a marcha não irá às ruas. Internamente, a entidade considera remota a chance de haver edição presencial este ano. 

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é a maior do mundo, teve 3 milhões de participantes em 2019. 

O tema desta edição é HIV/Aids. O lema será anunciado em live que a entidade fará nesta quarta-feira 3, às 19h, em suas redes sociais.

A live será conduzida pela drag queen Dindry Buck e pelo youtuber Herbert Castro, do Canal das Bee. Também haverá participação da youtuber Lorelay Fox e convidados que falarão sobre a questão do vírus HIV.

"Não podemos ignorar que as pessoas continuam sendo infectadas pelo HIV por não terem acesso á informação adequada e métodos preventivos, assim como não podemos mais aceitar o preconceito e o estigma que sofre quem vive com o vírus", declarou a presidente da entidade, Cláudia Regina Garcia.

A produção da live será da Dia Estúdio. A produtora é a mesma que organizou a versão virtual da parada em 2020. 

O evento teve participações ilustres de Daniela Mercury, Liniker e Ellen Oléria, dentre outras atrações, mas pecou pela apresentação.

Quase nenhum dos influenciadores que comandaram ou participaram da edição possuía grande relação com a parada ou mesmo com a cidade de São Paulo, vários deles passaram informações erradas e até o nome do evento foi trocado pela produtora, que virou Parada LGBTQIA+.

Houve ainda falta de personalidades do ativismo e da cultura LGBT que realmente fazem e fizeram a história da marcha e da capital paulista.

Após crítica publicada pelo Guia Gay São Paulo, vários artistas e ativistas se pronunciaram nas redes sociaiss pelo que se chamou de "apagamento".

Nossa reportagem apurou que estão sendo tomadas medidas para que os erros da edição passada não se repitam.

 


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