Proprietários de estabelecimentos de lazer, entretenimento e alimentação de São Paulo divulgaram carta aberta ao prefeito Bruno Covas (PSDB) e ao governador João Doria (PSDB).
Curta o Guia Gay São Paulo no Facebook
No texto, os empresários propõem medidas que os governos podem tomar para que diminuir as "turbulências" enfrentadas na contenção da possível epidemia do novo coronavírus.
A carta pede que que seja publicado decreto que impeça abertura por duas semanas de todos os estabelecimento do gênero. Atualmente, há apenas indicação para que as casas não abram. Muitas delas anunciaram suspensão de suas atividades por vontade própria.
Os empresários também solicitam que dívidas, parcelamentos de tributos e pagamentos de taxas, tais como de água e luz, sejam suspensos enquanto durar a "quarentena".
Outro pedido é o de isenção de tributos estaduais e municipais por pelo menos três meses no período imediatamente posterior ao fechamento dos estalecimentos. Eles lembram que isso amenizaria as contas, já que funcionários e aluguéis continuarão a serem pagos mesmo com as casas fechadas.
Por fim, é solicitada a criação de uma linha de crédito por meio do Sebrae/SP e Desenvolve/SP para que se possa contar com um financiamento acessível e minimizar possíveis perdas de estoques de perecíveis e pagamentos de aluguéis.
"Diante de uma pandemia dessa gravidade, a única resposta possível é coletiva. Estamos dispostos a fecharmos os nossos estabelecimentos por esse período, preventivamente. Mas, sem a atuação, coordenação e participação do poder público – assim como a compreensão das dificuldades pelas quais passaremos – tememos que nossos esforços e sacrifícios sejam em vão", escrevem.
A carta é assinada por 129 estabelecimentos, dentre os quais, vários com frequência ou voltados para o público LGBT, tais como 1007 SP, Cabaret da Cecília, Jerome, Lions, Oficina, Orfeu, Selva Club, Sputnik, The Week, Tokyo e Yacht.
