Com fotografias assinadas por Rafael Medina, exposição tem foco nas marcas do envelhecimento de pessoas que ajudam a contar a história do movimento LGBT.
Resistência, orgulho, autoestima, beleza e sensualidade perpassam as imagens de LGBT na terceira idade.
"Nossa comunidade foi marcada pela repressão na ditadura e pela epidemia de HIV/Aids nos anos 80 e 90, além da constante violência que ainda impacta a expectativa de vida de pessoas trans e LGBT+ pretas", comenta Medina.
"O contexto histórico acaba impedindo que tenhamos muitos exemplos do que significa envelhecer sendo LGBT+. Em meu trabalho não pretendo apresentar um exemplo a ser seguido de como uma pessoa da comunidade deve encarar o envelhecimento, mas sim pensar na beleza das rugas, das manchas e das 'falhas'."
O tema da exposição dialoga diretamente com o da parada LGBT de São Paulo deste ano, que é "Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro".