Homem é morto em parada LGBT de paraíso turístico gay nos EUA

Marcha em Wilton Manors, na Flórida, foi interrompida após atropelamento. Não se sabe se ato foi intencional

Publicado em 20/06/2021
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Há guerra de versões sobre o ocorrido. Pode ter sido atentado contra deputada 

Ao menos uma pessoa morreu no que parece ter sido uma tentativa de assassinato de um deputada em meio à parada LGBT de Wilton Manors, no Estado norte-americano da Flórida. A cidade é conhecida mundialmente como destino turístico gay. 

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Pouco antes das 19h do sábado 19, um homem que comandava uma caminhonete branca, que estava alinhada junto aos carros que desfilavam na marcha, pisou no acelerador e atropelou dois participantes.

Por muito pouco o veículo não bateu na deputada Debbie Wasserman Schultz, que estava em um conversível participando do desfile.

O prefeito de Wilton Minors, Dean Trantalis, não acredita que tenha sido acidente e crê que quem dirigia pretendia matar a parlamentar.

"Este é um ataque terrorista contra a comunidade LGBT", afirmou o mandatário ao canal WPLG.

"Isso é exatamente o que é. Dificilmente [foi] um acidente Foi deliberado, premeditado e dirigido contra uma pessoa específica. Felizmente, eles perderam aquela pessoa, mas, infelizmente, bateram em outras duas pessoas."

Já o presidente do Fort Lauderdale Gay Men’s Chorus, Justin Knight, pensa que não foi um atitude deliberada.

Tanto as duas vítimas quanto o motorista que as atingiu eram membros de sua entidade.

"Não foi um ataque à comunidade LGBT. Antecipamos mais detalhes a seguir e pedimos o amor e o apoio da comunidade", acrescentou.

A detetive Ali Adamson, do Departamento de Polícia de Fort Lauderdale, disse a repórteres perto da cena que "a investigação está ativa e estamos considerando e avaliando todas as possibilidades”.

E completou: "Devemos à nossa comunidade conduzir uma investigação completa e minuciosa."

A deputada agradeceu aos "esforços heróicos" da polícia e equipe médica que entraram em ação rapidamente. 

"Estamos orando pelas vítimas e seus entes queridos enquanto as autoridades policiais investigam e estou prestando toda a assistência que posso", escreveu ela em suas redes sociais.

"Estou muito com o coração partido pelo que aconteceu nesta celebração. Que a memória da vida perdida seja uma bênção."

A parada foi cancelada imediatamente após o atropelamento.

A cena ocorreu uma semana após o quinto aniversário do massacre na boate Pulse, onde 49 pessoas - a maioria, LGBT - foram assassinadas por um atirador, que se matou quando encurralado pela polícia, em Orlando, também na Flórida.


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