8 de Março: 10 lésbicas e trans ativistas que fizeram história

Conheça um pouco da trajetória de personalidades femininas que marcam a luta pela cidadania LGBT no Brasil

Publicado em 08/03/2021
8 de março mulheres trans keila simpson tathiane araujo yone lindgren
Vivas, que já morreram, em São Paulo, em Sergipe: várias trajetórias de lutas da força feminina

Soraya Menezes - Onde você estava em 1997? Essa ativista estava em Belo Horizonte à frente do coletivo Associação Lésbica de Minas (Além). No ano posterior, a sindicalista atuava na liderança da primeira edição da Parada do Orgulho LGBT da capital mineira, a terceira mais antiga do Brasil. 

soraya menezes lésbica belo horizonte alem

 

Miriam Martinho - Teve protagonismo na fundação das primeiras entidades lésbicas brasileiras: Grupo Lésbico-Feminista (1979-1981), Grupo Ação Lésbica-Feminista (1981-1989) e Rede de Informação Um Outro Olhar (1989). 

miriam martinho lésbica

 

Rosely Roth - Antropóloga foi uma das criadoras da primeira publicação lésbica do País, o boletim ChanacomChana. Participou da articulação de ato, feito em 19 de agosto de 1983, contra veto de distribuição do periódico no Ferro's Bar, em São Paulo. Trata-se de um dos marcos dos movimentos LGBT e lésbico brasileiros.

rosely roth lésbica

 

Janaína Dutra - primeira travesti a exercer advocacia no Brasil. Foi uma das fundadoras da principal entidade arco-íris do Ceará o Grupo de Resistência Asa Branca (Grab). Teve trabalho de destaque na luta pela vida e cidadania de pessoas que vivem com HIV. 

janaína dutra travesti ativista

 

Tathiane Araujo - Com mais de 20 anos de ativismo, a sergipana atualmente ocupa a presidência da Rede Nacional de Pessoas Trans (Rede Trans Brasil) e coordena o Setorial LGBT do Partido Socialista Brasileiro (PSB). 

tathiane araujo psb travesti

 

Keila Simpson - Atual presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), já presidiu o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e ganhou, em 2013, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, entregue pela Presidência da República, o que coroou seu trabalho no ativismo iniciado em 1990. 

keila simpson antra

 

Yone Lindgren - Não se pode falar do ativismo lésbico fluminense e nacional sem citar essa consultora em direitos humanos LGBT. Nome fundamental no coletivo Movimento D'Ellas, do Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e na Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL). 

yone lindgren ativista rio de janeiro arco-íris

 

Claudia Garcia - Integrou o Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, primeira entidade ativista arco-íris do País, no fim dos anos 1970. Atualmente, é presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que organiza a maior marcha arco-íris do mundo. 

claudia garcia apolgbt associação parada lgbt

 

Marinalva Santana - Liderança lésbica e presidente de uma das mais atuantes entidades LGBT do Brasil, o piauiense Grupo Matizes, também responsável pela organização da Parada da Diversidade na capital e que é realizada há duas décadas. 

marinalva santana matizes

 

Jovanna Baby - Jovanna Cardoso da Silva (Jovanna Baby) é uma das pioneiras do movimento ativista organizado de travestis e transexuais no Brasil. Sua atuação em 1979 no Espírito Santo pela cidadania trans foi um marco. Em 1992, foi uma das fundadoras da primeira entidade trans da América Latina, a Astral, no Rio de Janeiro. 

jovanna baby

 


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