Informe publicitário
Vira e mexe os g0ys (g-zero-y) dão o que falar. O pessoal não adepto da penetração anal entre homens dessa vez reapareceu após o local de encontros dos g0ys que ficava no Largo do Arouche fechar.
Bastaram alguns poucos meses após o fechamento para que outro bar para socialização dos heterogoys fosse aberto, agora na Zona Leste, no Tatuapé, próximo ao shopping.
Essa busca por lugar onde se pode retirar as máscaras não é exclusiva dos chamados heterogoys nem dos homoafetivos g0ys ou gouines. O público bissexual nesse quesito tem algo em comum com os g0ys, pois não é qualquer lugar que os aceitam tão facilmente.
Em São Paulo, mesmo sendo uma megalópole, o bissexual não pode entrar com sua namorada em saunas gays e se forem a um clube de swing hétero e ele tentar interagir com homem no lugar, melhor não seguir adiante porque também não será bem visto.
Nesse jogo de empurra para onde o bissexual ir? O Pub g0y - chamado de Goy House - sentindo essa necessidade resolveu acolher e abrir as portas uma vez por mês para o público bissexual: é o chamado de Dia do Bisex.
Segundo Marcelo, 45 anos, proprietário do espaço, a bissexualidade feminina geralmente é aceita e até mesmo é incentivada em clubes de swing, por isso apesar do evento na casa ser bi-total e incluir a feminina, o foco maior do Dia do Bisex serão os homens dessa orientação sexual, já que eles têm pouco espaço na cidade.
Para Marcelo, a bissexualidade feminina costuma ser mais fluida, mas na masculina, via de regra, o sujeito se sente mais confortável em um dos papéis (por. ex. ativo, versátil, passivo ou zero anal).
Pensando nisso e de forma pioneira, o Dia do Bisex facilitará a interação entre clientes. Para tal, os homens poderão identificar-se segundo a sua preferência erótica/sexual ou seus próprios limites psicológicos, que com certeza devem ser considerados e respeitados.
