Com elenco totalmente nu, chega ao Brasil montagem do espetáculo Naked Boys Singing!
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A peça conta 10 atores e um pianista no palco e é dividida em 15 atos musicados.
Questões masculinas e do universo gay, tais como masturbação, ereção involuntária, HIV, pornografia, corpos atléticos e gordos e circuncisão, são abordadas na história.
Para o diretor Rodrigo Alfer, em um momento de pandemia, a pele exposta ganha significado ainda mais amplo e poético.
"Fomos obrigados a nos cobrir e tememos o corpo e o contato com o outro", diz. "O musical, além de libertador, será uma celebração à vida."
Naked Boys Singing!, criada por Robert Schrock, estreou em 1998 em Los Angeles e logo ganhou montagem nova-iorquina. Lá, se tornou a segunda peça off-Broadway mais longeva da história.
Mais de 20 países já produziram o espetáculo, que estava em cartaz em Londres quando a covid-19 se impôs ao mundo e fez a produção ser interrompida.
Com tamanha presença, a peça acabou se tornando um ícone gay, ao celebrar a nudez masculina, ainda hoje um tabu.
A montagem brasileira faz temporada de 16 de outubro a 19 de dezembro, aos sábados e domingos, no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista, região central.
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