Espetáculo se passa em um importante e recente dia da política nacional.
Cinco homens em um banheiro público vivem uma situação inusitada.
A ideia da peça surgiu a partir das observações pessoais do autor, Ale Cruz, das práticas e dinâmicas dos frequentadores de banheiros das estações de trem da CPTM e de outros locais de São Paulo.
"Não demorou muito para que eu entendesse a dinâmica do silêncio, a comunicação feita de olhares e os códigos trocados entre os frequentadores, bem como suas possíveis identidades ali dentro e fora daquele espaço", conta Cruz.
"Contudo, mais do que isso, me chamou a atenção a passividade com que os frequentadores mais velhos ou fora dos pradrões convencionalmente desejados aceitavam a função de 'guarda' da porta ou de voyeur. Os mais novos e não afeminados sempre eram os mais procurados."
Texto: Ale Cruz. Direção: Ale Cruz e Cris Neützling. Com Wilson Granja, Jorge Padilha, Arisson Fabricio Nunes Cordeiro, Yerthaal Guilherme e Ale Cruz. Sonoplastia e iluminação: Flávio M. Silva. Cenografia e figurino: Rodrigo Alcantara. Produção geral: Ale Cruz. 60 minutos. Classificação: 18 anos.
