Primeira edição do evento expõe obras de 30 artistas que transitam pelo grafitti, poesia visual, arte digital, escultura, tatuagem e performance.
Dentre os artistas confirmados estão Kuêio, grafiteiro paulistano e homem trans que retrata a cultura periférica; daSilva, cria da Zona Leste de São Paulo que investiga espiritualidade, ancestralidade e cultura popular por meio de técnicas mistas; Wasabi, tatuadora e quadrinista que se identifica como "uma artista sapatão nipo-brasileira"; Mariê Balbinot, muralista com atuação internacional; Auá Mendes, artista indígena do povo Mura; Pedro Leobons, que trabalha com máscaras e corpos híbridos; Gio Carvalho, que investiga espiritualidade e identidade transmasculina; e Daniel Cruz, de Osasco, que une imagem e poesia em seus trabalhos.
"Mais do que uma exposição, a Expo Queer se propõe a ser um território de encontros e trocas, onde narrativas marginalizadas ganham espaço e voz, e onde artistas conquistam não só visibilidade, mas também autonomia econômica”, afirma Yohan Astra, multiartista e curador da exposição.
Além das obras — todas à venda — o evento contará, nos dias 20 e 21, com discotecagem de João Xavier, que assume as pickups com sets recheados de pop, funk e brasilidades, das 18h às 22h.
A mostra também se engaja socialmente ao funcionar como ponto de coleta de alimentos não perecíveis e kits de higiene, que serão destinados à Casa 1, referência no acolhimento de pessoas LGBT em situação de vulnerabilidade.
Realizada pela BBA (Branding.Business.Art.) e Beco Street Art, com apoio da Nou Colors, da Parada do Orgulho LGBT+ de Sâo Paulo e do Bordão Karaokê, a Expo Queer nasce em São Paulo com planos de circular por outras capitais ao longo do ano, ampliando sua rede e impacto.
