Para 77% de quem foi à Marcha para Jesus, escola deveria ensinar respeito a gays

Um terço diz que homossexuais devem poder se beijar em público

Publicado em 17/06/2017

 

Para frequentadores da Marcha para Jesus, escola deve ensinar respeito a gays
Marcha reuniu cerca de 2 milhões de fiéis, segundo organizadores

A opinião pública parece bem distante do que o Congresso Nacional pensa e faz. 

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Pesquisa realizada com participantes da Marcha para Jesus, realizada na quinta-feira 15 em São Paulo, identificou que 77% deles concordaram com a frase "A escola deveria ensinar a respeitar os gays".

Já para temas LGBT a respeito de assuntos específicos o apoio foi menor. Ao todo, 33% reconhecem as famílias homossexuais, 35% o direito de dois homens se beijarem em público e 19% o direito de travestis usarem o banheiro feminino.

O perfil mais avançado dos entrevistados em questões morais surpreendeu os pesquisadores. Sobre direitos das mulheres, 76% responderam que elas devem escolher a roupa que quiserem usar e 64% disseram que elas devem poder transar com quer lhes der na telha.

Coordenado por professores da USP e da Unifesp e com apoio da Fundação Friedrich Ebert, o estudo ouviu 484 pessoas com média de 34 anos de idade e 55% de mulheres. A margem de erro é de 4,5%.


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