SP ganha bar dedicado aos fetiches, o Dominatrix Augusta

Com espaço para prática de BDSM, bebidas levam nome de dominadores reais

Publicado em 23/01/2016
Dominatrix Augusta: bar é dedicado a fetichistas e praticantes de BDSM gays e héteros
Bar conta com dungeon e dress code será estipulado apenas em eventos especiais

Uma das regiões mais agitadas de São Paulo ficará um pouco mais fetichista. Será inaugurado na sexta-feira 29 o Dominatrix Augusta.

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Inspirado em similares europeus, o bar, no bairro da Consolação, é dedicado a adeptos de BDSM (bondage/dominação/sadomasoquismo) e a amantes de fetiches diversos. 

O espaço, uma casa dos anos 1930, faz alusão a uma personagem fictícia, a Dominatrix Augusta, mulher moderna e exuberante que teria vivido suas fantasias e experiências secretas de sexo e dominação no lugar.

O cardápio remete a dominadores de "carne, osso e couro", especialmente da cena paulistana. A de frutas vermelhas chama-se Dom Barbudo; a de lima, limão e mel, Dom K. E se você pedir um Mestre Guto Lemos leva uma mistura de limão e manjericão. Para "as pervertidas", a casa sugere drinks como Aperol Spritz, e para as "ativas", shots e doses.

O prazer ao paladar também virá de pratos, tais como o Hambúrguer Dominatrix, e um especial, a "ração para os dogs do Dom K", que nada mais são do que bolinhos de carne servidos em comedouro de aço inox. 

O lugar não é só para pensar em BDSM, mas também para praticar. Para isso, haverá dungeon, onde será permitida qualquer vestimenta (ou falta dela). No restante do bar, a nudez não será liberada tampouco haverá dress code.

O motivo dessa liberdade é não se prender a um código de vestimenta exclusivo, como explicou ao Guia Gay São Paulo um dos sócios da casa, Danilo Azevedo, que adianta que existirão códigos apenas em festas especiais, previamente avisadas aos clientes.

"Não haverá dress code no dia a dia da casa, pois entendemos que pode haver várias formas de fetiches. Há os adeptos de couro e acessórios ligados ao BDSM, mas também uma galera que curte pessoas trajadas com terno e gravata ou simplesmente um tênis surrado. O Dominatrix é aberto a todo tipo de forma de expressão, super democrático", explica.

O lugar vem com uma missão, continua a explicar Azevedo. "Queremos dar mais visibilidade para a cena fetichista em São Paulo, romper tabus e mostrar aos nossos visitantes que nosso universo é tão saudável como qualquer outro. Estamos aqui para unir forças contra qualquer tipo de preconceito e discriminação e, é claro, fazer a festa acontecer."

Mais informações - como horário e valores - estão em nosso Roteiro.


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