Poderoso de Hollywood envolve-se em morte por mumificação

Conhecida prática de BDSM requer muita atenção dos envolvidos

Publicado em 30/06/2018
Mestre e escravo envolvem-se em morte em sessão gay de mumificação
Executivo é famoso no meio leather e S&M dos Estados Unidos

Mumificação é uma das práticas mais conhecidas e extremas no BDSM e também pode ser uma das mais perigosas.

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Uma sessão com Skip Chasey, de 62 anos, vice-presidente de uma famosa agência de atores de Hollywood, a William Morris Endeavor, não teve, infelizmente, final feliz.

Reportagem do The Hollywood Reporter revelou detalhes do encontro mal-sucedido entre Chasey e o professor Doran George, 47.

Em 20 de novembro do ano passado, George foi à casa do "Mestre Skip", como o executivo é conhecido, às 14h30.

O namorado de George, Barry Shils (eles tinham relacionamento aberto), acredita que mestre e escravo conheceram-se pela internet.

"Eu era terrivelmente ingênuo sobre isso. Na minha cabeça era uma bobagem tipo '50 Tons de Cinza", disse Shils.

Às 16h, os dois desceram para o calabouço. Mestre Skip tem um verdadeiro arsenal em casa - um porão equipado com tatame no chão, cruz, cadeira de couro, maca, jaula, inúmeros chicotes, máscaras e bengalas, dentre os acessórios.

Segundo a publicação, Skip colocou uma corrente em torno do pescoço do pupilo e um cinto de castidade (também conhecido como gaiola) nele. Ambos com cadeados.

Depois, começou o processo específico da mumificação e foi usado o método mais conhecido: o professor foi enrolado em várias camadas de plástico e depois por fita adesiva.

Às 18h20, no entanto, o mestre percebeu que George "não estava reagindo". Pouco depois, percebeu que o homem não respirava. Skip ligou para a emergência e cortou fitas e plásticos.

Os paramédicos chegaram em poucos minutos, tentaram reanimar George, mas sem sucesso. Ele foi declarado morto às 18h35. A causa da morte foi "morte súbita durante mumificação sadomasoquista recreacional". 

Foi encontrado GHB em seu organismo, mas apenas 1/10 do que seria necessário para deixá-lo inconsciente.

A polícia não encontrou elementos suficientes que pudessem tratar o episódio como crime e encerraram o caso.

 


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