O tempo está como o tamanho: longo, bem longo. A Wild Thermascomemora uma década do Clube do Pauzudos, festa sem pudor no nome e certeira por agitar o circuito das saunas da cidade e ajudar na saída do sexo grupal do submundo.
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A sex party contribuiu para abrir muitas coisas, inclusive mentes, vê-se na fala do proprietário da casa e idealizador do evento, Almir Nascimento. "Foi a partir do Clube dos Pauzudos que outras casas começaram a realizar festas. Não acho ruim! Quanto mais festas abusadas, melhor. E outro fruto foi ter tirado a suruba do 'lado escuro."
Nos primeiros anos, o nome do evento era devidamente honrado. Na porta, um privilegiado tinha a missão de, com uma trena, atestar quem teria a entrada gratuita por se enquadrar no tema da noite. Mais recentemente, tornou-se o ponto de encontro mais livre entre detentores e adoradores. E de edições mais raras passou a ser feita três vezes por semana. Paixão enorme, não?
Subtemas foram aparecendo para dar conta da diversidade do público. "A festa da cueca foi criada para os mais tímidos [o dress code da Noite do Pauzudos clássica é o nu]", explica Nascimento.
De início sem muito fetiche por apetrechos, os paulistanos acabaram se rendendo ao anel peniano na trajetória da festa. "A noite do cock ring criada há cinco anos, mas não teve repercussão na época. Entretanto, voltamos com ela, e agora é sucesso."
Já na Gang Bang, dois passivos tornam-se homens que "só dizem sim". "Há inclusive um rapaz que venceu o Mr. Fitness, no Chile, e que programa suas vindas a São Paulo exatamente pra coincidir com essa noite para poder 'servir' os frequentadores", revela.
E tem novidade: na primeira sexta de fevereiro começa a Top Gang Bang, na qual serão os ativos o centro das atenções. Fica a certeza: esse clube não tem fim!
