O projeto de reforma para o Largo do Arouche, na região central, inclui a criação de um quiosque LGBT.
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O espaço prestará atendimento social, psicológico e jurídico para a comunidade arco-íris. Outros três quiosques vão abrigar a administração do Largo (com uma horta comunitária anexa), base da polícia militar e banheiro público 24 horas.
Idealizado pelo escritório de arquitetura francês Triptyque, o projeto prevê a demolição do atual Mercado das Flores, inaugurado em 1953, e a construção de um novo, que terá marquise para captação, armazenamento e reúso de água da chuva para rega da plantas.
Segundo a Câmara de Comércio França-Brasil, 25 empresários franceses doaram R$ 2,3 milhões para a obra. A Prefeitura de São Paulo não informa o valor da obra, que deve se iniciar na segunda quinzena de junho e ficar pronta em 2019.
O projeto também prevê área para cães, bancos de madeira e concreto e um playground que poderá ser usado à noite.
O Arouche é o logradouro brasileiro com o maior número de endereços LGBT - em levantamento exclusivo realizado pelo Guia Gay São Paulo. E o próprio largo também é área de convivência de LGBT, especialmente aos fins de semana.
Desde o ano passado, grupos, como o Coletivo Aroucheanos, fazem reuniões e discutem a reforma do espaço para que ele não perca a simbologia que possui para a comunidade LGBT.
